Assim que ele parou o carro no estacionamento, eu soltei o cinto e saí apressadamente. Mas ele saiu rápido do carro e segurou o meu pulso. Respirei fundo quando ele me fez encostar no carro e ficou me encarando emburrado.
— Você é muito difícil, sabia?
— O que você quer?
— A gente precisa conversar.
— Achei que já tinha deixado claro que não vou chegar perto de você.
— Será que você não entende o meu lado? — perguntou irritado.
— Não tenho que entender nada! Só tenho que ficar longe. Assim a gente não discute e dá tudo certo.
Guilherme suspirou irritado.
— Pode me soltar, por favor? As pessoas vão achar que está me agarrando. — Guilherme bufou e soltou meu pulso. — Obrigada.
Saí de perto dele e fui até a Teci. Assim que entrei no local, vi o Miguel. Ele sorriu ao me ver. Retribui o sorriso e me aproximei dele. Teci, como sempre, fazia escândalo.
— Ela sabe mesmo o que fazer para chamar a sua atenção.
— É — falei rindo. Fui até a Teci para acalmá-la e Miguel me seguiu.
— Verdade que voc