Em um hospital psiquiátrico no Rio de janeiro, enfermeiras e médicos lutavam com desespero para acalmar Núbia, que gritava como uma alma em agonia, implorando por um pouco de álcool e uma pedra de crack. Seu corpo tremia violentamente, enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto marcado pela dor. Ela suplicava em desespero: —Por favor, eu preciso, eu quero esquecer.— Suas palavras eram confusas e perturbadoras, ecoando a tormenta que habitava sua mente.
Uma enfermeira de voz suave se aproximou, com um olhar cheio de compaixão. —Parem, por favor! Soltem-na! Deixem-me conversar com ela.— A pobre mulher estava amarrada pelos pés e mãos, mas sua agitação intensa gerava preocupação entre todos — o medo de que ela se machucasse ou machucasse alguém era palpável. Ninguém conseguia conter a força indomável dela; parecia que uma energia primordial emanava do seu ser.
—Você tem certeza?— perguntou um enfermeiro, a preocupação evidente em seu tom. —Você não imagina o terror que ela pode causar