Um dos policiais, com a voz trêmula e os olhos arregalados, exclamou:
— Alguém está nos ameaçando! Ele sabe que fomos nós quem matamos Osmar Fernandes. Mas por que ele está querendo se vingar de nós?
— Quem diabos é L D? O que isso significa? — questionou outro, a inquietação crescendo.
O delegado permaneceu em silêncio, o corpo tremendo não apenas pelo frio, mas pelo medo que começava a consumir sua bravura. A atmosfera estava carregada; o ar parecia denso como chumbo.
— Por favor, delegado! Diga alguma coisa! O que vamos fazer? Precisamos usar todos os recursos para descobrir quem é esse desgraçado e iliminar isso de uma vez por todas! — implorou um dos policiais, a urgência evidente em sua voz.
O delegado baixou a vista, derrotado. A expressão em seu rosto era de quem carregava o peso de um segredo obscuro. — Eu já vi esse símbolo antes... — murmurou, quase para si mesmo.
— Não era o LD... mas queimava do mesmo jeito.
Ele abriu uma gaveta e retirou uma fita de vídeo antiga,