Antes que Giulia pudesse abrir a boca para falar, uma batida forte ecoou na porta do quarto. Era Emma.
—Dona Giulia, sua família está aqui e disseram que precisam falar com a senhora—, anunciou.
—Avise que estou indo—, respondeu ela, um pouco hesitante.
Os olhos de Matteo se escureceram. Ele ainda desconfiava da família dela; não havia como Giulia ter sido sequestrada naquela época sem que alguém de dentro tivesse ajudado. A segurança da casa era rigorosa e todas as investigações só apontavam para sua meia-irmã. Ele respirou fundo ao pensar que, se tivesse se atrasado dez minutos, talvez não tivesse conseguido salvar sua amada.
Retornou ao banheiro e tomou o banho mais rápido da sua vida. Vestiu-se rapidamente e desceu as escadas, consumido pela raiva de ter sido interrompido em um momento tão importante de reconciliação.
Assim que desceu, avistou Giulia sentada no sofá, com os cabelos ainda molhados caindo sobre os ombros e as pernas cruzadas. Um sorriso iluminava seu rosto. Ele paro