A Filha do CEO (Cap. 75)
Maria Fernanda Fagundes Lancaster
Hoje era dia de jogo e estávamos nervosas. A equipe do Grêmio é sempre uma pedra no nosso sapato. Enquanto nos preparamos para entrar, minhas companheiras não paravam de falar questionando como as arquibancadas sempre ficam vazias nos nossos femininos e lotam com o masculino.
— É uma droga sermos tão desvalorizadas. — Naty reclamou. — Até os nossos salários são menores que os dos meninos sendo que estamos ganhando mais competições do que eles.
— Injustos são os nossos salários, ganhamos bem menos que os caras.
— Juci, a questão é que atraímos menos patrocínio que os caras e por esse motivo os salários são mais baixos.
— E você concorda com isso, MaFê? — Ela perguntou me encarando.
— Com toda certeza que não, mas o que podemos fazer? Reclamar não vai adiantar, vamos nos concentrar para o jogo que é a melhor coisa que fazemos.
— Eu sei que você não precisa do dinheiro, mas nem todo mundo tem família rica como você, Maria Fernanda. — Juci me encar