Suspirei:
- Acho que a vida dá um jeito de punir as pessoas que fazem o mal. Olhe o que ela fez comigo! – Deixei meus braços descansarem ao longo do corpo.
- Espero que a vida seja bem severa com ele.
- Eu aposto que será. Mas eu já não tenho forças para medir. Só de olhá-lo meu corpo estremece de medo.
- Por que não conta ao padre Killian em confissão?
- Não... Eu ainda não tenho coragem.
Vanessa suspirou e me deu um beijo:
- Talvez um dia consiga botar para fora. E quem sabe seus olhos voltem a brilhar com tanta alegria quanto antes.
A abracei e disse:
- Não irei com você para casa.
- Não?
- Eu... Vou dormir no salgueiro chorão.
Vanessa estreitou os olhos:
- Como assim?
- Ouvi dizer... Que hoje vagalumes aparecerão por lá.
Vanessa balançou a