Tudo se misturava na minha cabeça... Danna, suas palavras debaixo do salgueiro chorão, dizendo que sonhava com aquela árvore, os lábios dela, convidativos, Juliana... O boquete que ela havia feito na caminhonete, o acidente... A imagem de Cristo na cruz.
Percebi que eu suava excessivamente. E quando consegui enfim voltar a mim Danna estava ali, sem dizer absolutamente nada, só respirando aceleradamente, como se realmente tivesse tentando se recuperar de um orgasmo.
- Tem outro pecado? – Perguntei – Porque... Tem muitas pessoas ainda para se confessarem.
- Não sou pecadora, padre.
- Todos somos pecadores.
- Você pecou agora, padre? Você gozou? Você ficou duro?
Engoli em seco:
- Deus a perdoa por este pecado.
- Não quero que Ele me perdoe – ela foi enfática – Eu não acredito no seu Deus.
- Então por que est&aacut