38. Um lar chamado nós , um futuro chamado sempre
A decisão de Jessica se mudar para a suíte de Luigi foi mais do que uma simples mudança de quartos; foi a demolição da última barreira física e simbólica que ainda os separava. A ala de hóspedes, antes um lembrete constante de sua posição como "protegida" ou "convidada", deu lugar à intimidade de um espaço compartilhado, um ninho de amor que eles começaram a construir juntos, tijolo por tijolo de afeto e cumplicidade.
Os primeiros dias foram uma deliciosa descoberta. Acordar ao lado de Luigi, sentir o calor de seu corpo, o roçar de sua pele, era um presente que Jessica desembrulhava a cada manhã com um sorriso nos lábios e o coração transbordando. Compartilhavam o café da manhã na pequena copa da suíte, às vezes ainda de roupão, os cabelos despenteados, a conversa fluindo preguiçosa, cheia de planos para o dia ou simplesmente de olhares que diziam mais que mil palavras.
Jessica, com seu toque sutil e feminino, começou a transformar o ambiente. Um vaso com suas flores favoritas sobre a