91. A guerra dos mundos e a aliança forjada nas cinzas
A tempestade midiática desencadeada pela entrevista de Diana Monteiro não foi uma chuva passageira; foi um dilúvio, uma avalanche de lama que soterrou o nome Calegari em questão de horas. A internet fervilhava com memes, julgamentos e uma solidariedade venenosa à "pobre vítima" Diana. O "Foco Escarlate", o portal que publicara a matéria, explorava cada detalhe sórdido, cada mensagem fabricada, com um deleite cruel. O escândalo era o assunto do país, da mesa do café da manhã da mais simples das famílias aos círculos mais exclusivos do poder.
Na mansão Calegari, Luigi, após o choque inicial, foi forçado a sair de seu torpor de culpa por uma necessidade primal de sobrevivência. Aquele ataque não era apenas contra ele; era contra seus filhos, contra o legado de sua família, contra a empresa que sustentava milhares de empregados. A dor lancinante da traição ainda o consumia, mas a fúria do CEO, do estrategista, do protetor, começava a despertar das cinzas de sua desolação.
Convocou uma reu