Collin estava caída no chão, o corpo fraco, mas sua mente afiada. Ela viu o pavor estampado nos rostos das quatro mulheres.
— Ele vai nos matar! — gritou uma delas, no exato momento em que mais uma batida violenta sacudiu a cabana.
A loira começou a chorar, encolhida contra a parede.
— Fiquem calmas! — ordenou a morena, tentando manter a compostura. — Ele não vai nos matar, somos da aldeia. Todas nós.
— Mas sequestraram a alma de um… — a voz de Collin saiu arranhada, mal reconhecia a si mesma. Seu corpo estava destruído, mas seu ódio, não.
Ela sorriu, cuspindo sangue.
— Ele vai matar cada uma de vocês, malditas… e eu vou assistir.
A morena se aproximou, puxando Collin pelos cabelos e forçando-a a se sentar.
— Diga a ele para parar.
Collin inclinou a cabeça, encarando-a com um olhar cortante.
— Parar?
Uivos preencheram o ar. Do lado de fora, pelo menos vinte lupinos cercavam a cabana.
— Eu ainda posso te matar — a morena sussurrou, a faca tremendo em sua mão. — E morrerei feliz.
— Entã