Alade foi amparada por Collin, e levada até seu quarto. Suas pernas mal a sustentavam, os passos eram arrastados, como se seu corpo já não fosse mais seu. Collin a deitou com gentileza sobre a cama, ajeitando os lençóis ao redor do corpo trêmulo da filha. As lágrimas continuavam a cair, incessantes, desesperadas, como se sua alma estivesse sangrando por dentro.
— Querida, fique aqui, está bem? Não saia do seu quarto. — Collin disse, a voz falhando, enquanto ao fundo os gritos de Eve rasgavam os corredores da casa como facas invisíveis.
— Eric... Eric, não... não... mãe... — ela tentou se levantar, cambaleando, mas Collin a impediu com firmeza, embora com o coração em pedaços.
— Alade, você precisa ficar aqui. Por favor...
— Não! Eu quero vê-lo! Eu preciso vê-lo! — gritou em desespero, se debatendo nos braços da mãe, como se fugir daquela cama pudesse trazê-lo de volta.
Collin a puxou para um abraço apertado, tentando conter não apenas o corpo da filha, mas também a dor que ameaçava tr