Vejo, por debaixo das minhas repas molhadas, Sardenna embalando o bebé junto ao fogo. Mira-me e informa-me:
- Dormiste que nem uma pedra, caíste no sono e parece que morreste. – não lhe respondo ainda não sei como lidar com ela. Não tenho confiança nela, deveríamos falar calmamente e durante muito tempo, mas lá fora o meu exército de pastores me chama. Saio do forte espreguiçando-me e comendo queijo.
- Padre Julião, há noticias das sentinelas?
- Não capitão, ainda estamos todos a acordar da noite de cão que tivemos. – os homens iam acordando estremunhados e escarrando as agruras da noite, as lonas estavam ensopadas mas ainda se mantinham em pé. Sentia-se um cheiro de papas de aveia aquecidas nas panelas.
- Que raios estará a acontecer, porque é que eles não aparecem? o melhor é mandarmos um espião?