Rebeca
A eletricidade entre nós era palpável. A intensidade do desejo pairava no ar, quase tangível.
— Que tal irmos para a minha casa? — Ele sugeriu, os olhos faiscando.
— Claro, só preciso falar com meu amigo primeiro.
Ryan me olhou com um sorriso malicioso.
— Você é uma verdadeira safada, sabia?
— Óbvio que sabia. — Respondi com uma piscadela.
Fomos até o prédio dele, e a curta caminhada serviu para aumentar ainda mais a expectativa. Wallace abriu a porta, e quando entramos no elevador, não esperei. Avancei contra ele, puxando-o para um beijo faminto. Nossas línguas se enroscavam, exploravam, provocavam. Suas mãos desceram para minha cintura, puxando-me contra si.
Assim que chegamos ao apartamento, ele me guiou para dentro, o ambiente carregado de masculinidade, um reflexo dele. Pegou uma garrafa de vinho na adega e serviu duas taças. Aceitei uma, mas minha mente estava longe da bebida.
Seus lábios quentes pousaram em meu pescoço, sua respiração quente me provocava.
— Ass