A noite estava densa e silenciosa nos jardins do convento. Valentina sentia a pressão de suas próprias escolhas pesando sobre seus ombros. O cheiro das flores misturava-se ao frio da madrugada, mas nada acalmava a tempestade dentro dela.
Foi quando a voz de Leonardo rompeu o silêncio. — Você está fugindo dele, Valentina? Ela se virou bruscamente, encontrando-o encostado contra uma das colunas de pedra. O sorriso arrogante estava estampado no rosto dele, como se soubesse exatamente o que ela sentia. — Não estou fugindo de nada, Leonardo. Ele se aproximou, os olhos brilhando sob a pouca luz. — Eu te conheço. Sei que está cheia de dúvidas. Você encontrou algo contra Gabriel, não encontrou? Ela não respondeu. — Você pode negar o quanto quiser, mas eu vejo nos seus olhos que não confia mais nele. E eu te avisei. Gabriel te