Bruno Alcântara
Continuo olhando pelo monitor e pela parede de vidro, tentando encontrar o homem que machucou o rosto da minha deusa.
— Olha ali no bar, Cláudio! É ele, aquele de blusa verde. Chame os seguranças e peça para que o tragam aqui. — Mostro para meu cunhado, para que reconheça o idiota que mexeu onde não devia.
— Vou chamá-los agora. — Cláudio sai do escritório atrás dos seguranças que ficam sempre por perto.
Indico quem é Lucas, e eles partem para trazê-lo. Acompanho tudo pelo monitor, mas percebo que ele não está mais no lugar onde estava. Volto à parede de vidro, olho para a pista de dança e o bar, e não o vejo em lugar nenhum.
Onde esse filho da puta se meteu? Uma raiva começa a subir pelo meu peito.
— Bruno, cadê ele? Estava ali ainda pouco, o cara sumiu! — Cláudio me pergunta, tão impaciente quanto eu.
— Acho que ele só entrou aqui para mostrar o quanto pode chegar perto de nós. — Que merda. O que o Lucas planeja, me deixando mais louco do que já estou?
— Não se preoc