Laís Alcântara
Acordamos com o telefone do Henrique tocando, ele se afasta para atender e percebo quando ele colocou uma coberta a mais por cima de nossos corpos, um frio enorme começa a incomodar.
— Fala! — Atende sem nem olhar o visor e volta a me abraçar, sinto seus dedos massageando meus seios, mas quando ele começa a descer por minha barriga, ele para.
— Ligue para todos, sairei agora com a Laís! — Meu corpo trava quando ouço a sua voz de comando.
Viro o meu corpo em direção ao seu, vejo o olhar dele preocupado mais que o necessário, pelo visto as coisas estavam saindo de controle. Certeza de que a minha mãe deve ter feito algo para me resgatar, o vejo deixar o telefone cair atrás de seu corpo e sua mão passa pelo rosto nervoso, resolvo me levantar e começar a me arrumar para podermos ir, seja lá para onde for.
— Ei! Calma, volte aqui! — Ouço falar atrás de mim.
— Temos que nos arrumar, Henrique, acima de tudo sou sua refém, que está adorando ficar embaixo das cobertas recebendo