Bianca Fagundes
Volta para a cama, puxa minhas pernas para a borda, e eu cubro a boca para abafar um grito, preocupada com a possibilidade de Helena nos ouvir.
— Querida, pode gemer à vontade. O prédio tem isolamento acústico — ele diz, segurando meu tornozelo e encostando os lábios nele. Desabotoa a bermuda, que desliza pelas pernas.
— Adoro o cheiro do seu hidratante. Sempre gostei de morangos, e agora, com certeza, vou gostar ainda mais — ele murmura, deixando uma trilha de beijos e pequenas mordidas pelas minhas pernas. Ele se levanta, estende a mão e eu a seguro sem hesitar.
— Você está muito vestida, querida. Me dê o prazer de te ver por inteiro — ele diz, virando-me de costas. Ficamos de frente para um grande espelho ao lado da porta.
Seus dedos encontram o zíper do meu vestido, que desliza pelo meu corpo. Meus olhos encontram os dele no reflexo, cheios de luxúria e desejo. Ele observa cada curva minha através do espelho, sua mão subindo até minha lingerie preta de renda. Meu c