Raphael Fioravanti
Ela olha para a minha mão e a vejo caminhando lentamente em minha direção e me surpreendo quando ela segura a minha mão com firmeza. Não havia em sua postura nenhuma gota de insegurança e seu olhar estava ainda mais convincente.
Ergo a sua mão e beijo os nós de seus dedos com carinho. Olho em direção a Carmem e nos despedimos dela saindo da adega do restaurante. Deixamos para trás os falatórios das diversas conversas, o som ambiente que tocava uma melodia romântica e a lembrança da nossa primeira vez, desejando ainda mais.
Coloco o óculos escuro e espero que ela coloque o dela. O sol não estava mais tão quente, mas mesmo assim ia ajudar a nos camuflar entre os numerosos turistas que há em Ibiza.
De mãos dadas caminhamos lentamente pelas ruas de paralelepípedo olhando para algumas lojas que passamos.
— Vamos para o meu hotel, mais tarde se quiser voltar para o seu a deixarei lá em segurança! — Digo com carinho.
— Pode ser, amanhã não tenho nada para fazer, já que ele