Carolina Alcântara
Após o almoço, nos despedimos de todos os nossos amigos. Minha mãe está aos prantos, como se estivesse sofrendo uma tortura. Quando o Cláudio chega, o choro só piora. Ela não quer mais largar o Arthur nem a Laís, e exige que mandemos fotos todos os dias e façamos videochamadas para saberem que a vovó os ama.
Vemos o Paulo rindo da minha mãe, mas com um olhar protetor. Fico aliviada por ela ter finalmente encontrado o amor. Lembro-me do meu medo e da insegurança ao saber se ela aceitaria o Bruno, que na época ainda comandava o tráfico no morro.
O mundo deu uma volta enorme. Ela encontrou o Paulo enquanto o Bruno tentava me proteger dos problemas ao nosso redor. Fico feliz por eles dois. Eu e o Cláudio a abraçamos, segurando nossos filhos, e pedimos para tirar uma foto com ela, e depois uma com a família quase completa, já que faltam a Ivone e o Fritz. Nos despedimos também da Selma, do Alex e do Demétrius, que prometem vir para a festa de um ano do Arthur, principalm