Carolina Alcântara
Já se passaram duas semanas desde que a mãe da Tânia faleceu. Praticamente todos os dias nos encontramos ou as meninas vêm aqui, ou vamos até a boate. Hoje, pedi que viessem me ajudar a arrumar o quarto da Laís. Minha mãe e a Selma foram conhecer o Cristo com o Paulo, mas, como estou com sete meses e meio, decidimos ficar em casa para não correr o risco de o parto acontecer antes da hora. Também iniciei o uso da medicação para amadurecer os pulmões da minha princesa.
— Cunhada, sua barriga está baixa hoje. Será que é sinal de que nossa sementinha já quer fazer sua entrada no mundo? — disse Juliana, enquanto eu passava a mão na barriga exposta.
Estava tão quente que vesti um cropped e um short de tecido macio.
— Acho que não, Ju. Deve ser a blusa que está marcando. — Ela me olha desconfiada. Vou até o espelho do closet e me observo de lado. As meninas se sentam no chão e me veem virar de um lado para o outro, tentando perceber se realmente está mais baixa. — O que vo