Paola Vega
Olhava para as lindas praias caribenhas que tanto amo e chamo de lar. Com os pés na areia, tentando amenizar a dor que estava sentindo nesse momento, fecho os olhos e deixo que as pequenas marolas lavem meus pés, assim como as lágrimas que começam a escorrer por meu rosto.
O dia estava lindo, ensolarado e o mar estava com a coloração digna de foto para publicidade. Observava tantas pessoas se divertindo enquanto a mim estava presa em uma caixa onde estava mergulhada em desespero sem saber o que fazer.
Aos vinte e dois anos, estou com a minha irmã gêmea doente, a minha metade e a que ficou com todo o humor enquanto estávamos sendo geradas dentro de nossa mãe. Ela foi diagnosticada com um tipo mais agressivo de leucemia.
Um que até um menos agressivo já seria o suficiente para nos dar muito trabalho para encontrar a sua cura.
Olho para o céu desesperada, tentando entender porque logo a Paulina está doente. A vida é uma roleta russa e escolhe às vezes as pessoas de uma forma q