Khalil mergulhava nas esmeraldas à sua frente, tão profundo que acreditou que se perderia nelas. Aisha não estava diferente. Diferente dele, ela tinha curiosidade sobre o que lhe trazia aqueles momentos, o que teria dentro dele, quais sentimentos. Ele poderia jurar avistar um grau maior de curiosidade, um tipo de atração.

Khalil franziu o cenho, retornando ao controle. A atingindo de forma proposital desta vez. Não era pecado.

— Seu interesse aumentou consideravelmente. Acho bom que não tenha sido gradativo — murmurou, percebendo os olhos verdes mudarem o foco para os seus lábios, por meros segundos, antes de voltar aos olhos castanhos.

— As coisas não acontecem como queremos, mas podemos tomar a direção para nos sentir no comando — continuou, parecendo estar um pouco mais perto que antes.

— E nós vamos tomá-la juntos, Aisha — ele pressupôs.

A alusão ao futuro juntos fez Aisha acordar para a realidade. Ela percebeu que ele não havia movido um músculo para se aproximar.

"Foi coisa da