48 Nosso quarto.
O jantar foi em silêncio agradável; aproveitaram para ouvir seus próprios pensamentos. Depois do primeiro passo dado, restava apenas continuar a jornada sem arrependimentos.
Quando voltavam para o quarto, ele se prontificou, já que ela estava em silêncio há algum tempo.
— Sei que precisa de descanso, então darei o tempo que você precisar! — assegurou ele.
Aisha o olhou confusa, parando perto da porta do quarto dele, onde Khalil se inclinou para girar a maçaneta, aproximando mais seu corpo e rosto, antes de virá-lo para ela. Aisha permaneceu imóvel, tendo a atenção atraída por seus lábios.
— Escolha os dias que desejar para voltar ao nosso quarto — falou, fazendo-a abrir a boca surpresa.
“Nosso quarto?” repetiu em dúvida.
— Então fique à vontade para voltar aqui quando quiser! — Khalil falou com um meio sorriso.
Aisha não sabia se apreciava o sorriso dele, se pensava em suas palavras, se colocava em prática o que ele havia dito ou fingia que nada teria acontecido.
“Não, eu prome