A roseira diante deles balança suavemente ao vento, como se também compartilhasse a tristeza daquele momento, testemunha silenciosa de um amor que permanece mesmo na ausência.

Vittoria chora baixinho, o corpo rendido ao peito de Vincenzo como se buscasse se esconder da realidade que tanto a fere.

Vincenzo fecha os olhos com força, mantendo-a firme em seus braços, e em silêncio faz uma oração ao filho, um pedido mudo de que, onde quer que esteja, sinta o amor que sempre receberá deles.

— Você sempre será uma parte de mim e eu nunca irei deixar de te amar. — Vittoria murmura, deixando os dedos deslizarem por uma das pétalas da roseira, num gesto suave que parece uma carícia oferecida ao filho.

Então, após soltar um suspiro carregado de dor, Vittoria se levanta lentamente, reunindo a pouca força que ainda lhe resta para se recompor.

Vincenzo a acompanha sem hesitar, permanece ao lado dela e, em silêncio, entrelaça seus dedos aos dela.

Juntos, seguem pelo caminho de volta, passo a passo,