Antes que Rocco possa sequer reagir, Vincenzo se inclina para a frente, agarra-o pelo paletó e o puxa contra a mesa, arrastando tudo junto em um único movimento feroz, até jogá-lo no chão com força suficiente para arrancar o ar dos pulmões dele.
Rocco se contorce no chão, arfando pelo impacto, e tenta se apoiar no cotovelo, mas um chute brutal atinge exatamente esse ponto, arremessando-o de volta contra o piso e arrancando um gemido seco de sua garganta.
— Não, não, fique no chão, feito o lixo que você é. — Tommaso ordena, encostando o cano da pistola na testa do homem que ele um dia amou como pai, com um veneno na voz capaz de transformar qualquer afeto antigo em poeira.
Fabrizio se aproxima e se ajoelha diante de Rocco, deslizando as mãos pelo corpo dele em busca de armas com a precisão automática de quem já fez isso centenas de vezes.
Para sua surpresa, Rocco está completamente desarmado, revelando o quanto ele se sentia confortável ou arrogante demais na própria sede.
— Filho. — Ro