Lorenzo Salvatore
No instante em que apareci, Antônio, Vittorio, Matteo e Domenico não hesitaram — sacaram suas armas e apontaram diretamente para mim. O corredor do hospital se transformou em um campo de tensão pura. Mas não recuei. Mantive a postura firme, encarando cada um deles.
Giulia foi mais rápida que qualquer um. Sem pensar duas vezes, se colocou entre nós, correndo em minha direção. Matteo tentou segurá-la, mas ela se desvencilhou, determinada, parando ao meu lado.
— Saia de perto desse verme, Giulia! — Domenico vociferou, apontando a arma com ainda mais firmeza.
— Antes de qualquer coisa, Domenico… quero que você veja algo. — falei com calma, mas cada palavra carregava uma ameaça velada.
Me aproximei da recepção. A atendente estava pálida, tremendo diante de tudo aquilo.
— Tudo bem? — perguntei suavemente, tentando não assustá-la ainda mais. — Pode me emprestar seu computador por alguns segundos?
Sem dizer uma palavra, ela assentiu e se afastou rapidamente. Conectei