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Capítulo 26 – A Mãe Perdida
A noite caiu sobre as Ruínas de Lirien.
As últimas brasas da batalha exalavam uma fumaça espessa que parecia feita de magia antiga. Ana, exausta, mas viva, olhava para Kael e Riven sob a luz pálida da lua — tão feridos e tão intensos que não podia distinguir a linha tênue entre amor e desespero.
Seus dedos roçaram a mandíbula de Riven, marcado por cortes profundos.
Ele abriu os olhos dourados, exauridos mas vivos, e sorriu com aquele jeito tão dele, tão cheio de perigo e luxúria.
— Não vai me perder tão fácil, Ana — sussurrou, e a puxou contra seu peito ferido.
Kael, ajoelhado ao lado dela, não disse nada. Não precisava. O lobo não escondia o desejo no olhar, tão direto e tão quente que parecia que poderia derretê-la por inteiro. Não era apenas a batalha contra o Conselho que pulsava no ar. Era a batalha interna de cada coração marcado pela fome e pela posse.
— Não temos tempo para isso — murmurou Ana, mas a respiração dela era ofegante.
Riven sorriu e,