O sol já começava a se pôr quando Leonardo e Isabela saíram do prédio abandonado. Carregavam a caixa metálica envolta em um lençol velho, como se fosse apenas uma relíquia de família. Mas os documentos e o pen drive dentro dela tinham potencial para derrubar poderosos e reacender feridas profundas.
No carro, Isabela estava em silêncio. Seus dedos apertavam o pen drive como se fosse a chave da liberdade… ou da ruína.
— Está tudo bem? — Leonardo perguntou, tirando os olhos da estrada por um segundo para encará-la.
— Não. Mas vai ficar. — Ela forçou um sorriso. — Preciso processar tudo isso. Meu pai estava no meio disso há mais tempo do que imaginei.
— E você está mais no centro do furacão do que nunca.
— Acha que ele confiaria em mim para resolver isso?
— Ele confiou, Isa. Está tudo nas suas mãos agora. E eu estou com você.
Ela olhou para ele, emocionada. A noite envolvia o carro com um manto de silêncio quebrado apenas pelo som do motor. Quando pararam diante do hotel onde estavam hosp