O homem de sobretudo puxou uma arma prateada com silenciador, apontando diretamente para o peito de Leonardo. O tempo pareceu congelar. Isabela sentiu o coração parar por um segundo, o ar sumir dos pulmões.
— Nem mais um passo — Leonardo disse, abrindo os braços e se posicionando como um escudo humano.
O invasor riu, debochado.
— Você acha que pode me deter com coragem, Diniz? Coragem não salva vidas. Balas, sim.
— Mas balas não apagam verdades — rebateu Leonardo, firme.
De repente, um ruído metálico ecoou de trás da casa. O homem se virou por um instante — tempo suficiente para Leonardo se mover. Com um impulso rápido, ele derrubou uma das cadeiras da cozinha contra o inimigo, fazendo a arma cair no chão.
— Corre, Isa! — ele gritou, enquanto os dois se atracavam no chão de madeira.
Isabela hesitou por uma fração de segundo, mas a sobrevivência falou mais alto. Correu para o quarto, pegou a mochila com documentos e o notebook, e então saiu pela porta dos fundos, descendo a colina cobe