A sala parecia menor, sufocante. Isabela sentia o ar pesado enquanto processava a notícia. Ricardo estava morto? Isso significava o fim de seus tormentos ou o início de algo ainda pior?
Leonardo não tirava os olhos da tela do celular. Camila, sentada ao lado de Isabela, mordia o lábio inferior, nervosa.
— Isso pode ser uma armação. — Leonardo finalmente disse.
Isabela piscou, confusa.
— Como assim? Você acha que ele forjou a própria morte?
— É uma possibilidade. Mas também pode ser que alguém o tenha matado para silenciá-lo.
Camila se inclinou para frente, preocupada.
— Se ele realmente morreu, quem foi que ligou para você?
O arrepio percorreu a espinha de Isabela.
— Essa é a pergunta que não sai da minha cabeça.
Leonardo largou o celular e pegou as mãos dela.
— Vamos descobrir. Mas, até lá, você precisa se manter segura.
Isabela assentiu lentamente, mas no fundo, uma sensação incômoda crescia dentro dela.
Na manhã seguinte, Isabela acordou com o som da campainha.
Seu coração disparou