O carro cortava a noite velozmente, as luzes da cidade refletindo nos vidros. O silêncio dentro do veículo era denso, carregado de adrenalina e medo.
Isabela olhou para Leonardo, que mantinha as mãos firmes no volante, os olhos atentos ao retrovisor. Camila, no banco de trás, respirava rápido, tentando processar o que havia acontecido.
— Eles nos viram? — a voz de Isabela saiu tensa.
Leonardo apertou os lábios.
— Acredito que sim. Mas estamos longe agora.
Camila riu nervosamente.
— Isso foi insano! Quase morremos lá dentro.
— Quase. — Leonardo corrigiu. — Mas não morremos.
Ele virou bruscamente à esquerda, entrando em uma rua mais deserta.
— Vamos para onde agora? — Isabela perguntou.
— Tenho um lugar seguro. Precisamos analisar esse HD antes de qualquer coisa.
Camila se recostou no banco.
— Não acredito que estamos vivendo um filme de ação. Juro, vou escrever um livro sobre isso.
Isabela lançou-lhe um olhar exasperado.
— Concentre-se, Camila.
— Ah, qual é! Precisamos rir um pouco. Vo