O silêncio na pequena sala parecia denso, sufocante. O nome Ricardo Vasconcellos pairava no ar como uma maldição.
Isabela sentia um nó se formar em sua garganta. O olhar de Leonardo estava sombrio, perdido em memórias que ela não conhecia.
O senhor do banco passou a mão na testa suada e olhou para a porta, como se esperasse que alguém arrombasse a qualquer momento.
— Vocês não deviam ter vindo aqui. Esse nome não deve ser dito.
Isabela respirou fundo, tentando manter a calma.
— Quem é esse homem?
Leonardo fechou os punhos.
— Alguém que eu pensei ter deixado para trás.
Camila cruzou os braços e os olhos analisando a reação de Leonardo.
— Mas, pelo visto, ele ainda não te deixou.
Ele não respondeu. Apenas desviou o olhar, cerrando o maxilar.
O homem do banco se inclinou para a frente, os olhos cheios de medo.
— Se vocês querem encontrar sua mãe, precisam sair da cidade. Agora.
Isabela trocou um olhar com Leonardo.
— Mas para onde?
O senhor hesitou.
— Ela mencionou um esconderijo… no sít