O ar dentro do banco parecia mais pesado do que o normal.
Isabela sentia o coração acelerado enquanto seguia o senhor de cabelos grisalhos por um corredor estreito e mal iluminado.
Leonardo e Camila vinham logo atrás, atentos a qualquer movimento suspeito.
O silêncio era denso, interrompido apenas pelo eco dos passos no chão de azulejo frio.
Quando finalmente chegaram a uma pequena sala nos fundos, o homem fechou a porta com pressa. Suas mãos tremiam levemente ao trancar a fechadura.
— Vocês não deveriam estar aqui.
Leonardo cruzou os braços, impaciente.
— Então por que nos chamou?
O homem respirou fundo e olhou diretamente para Isabela, seu olhar carregado de algo entre medo e urgência.
— Porque… sua mãe esteve aqui.
O mundo de Isabela parou.
O chão pareceu desaparecer sob seus pés.
— O quê?
Camila e Leonardo se entreolharam, alarmados.
— Ela está viva? — Isabela sussurrou, sentindo a voz falhar.
O homem hesitou antes de responder:
— Há três anos, sua mãe veio até este banco. Ela ret