(Ponto de Vista de Connor)
Quando me aproximei de Victoria com a lâmina prateada reluzindo em minha mão, o medo dela se intensificou como o de um animal encurralado, já que seus pulsos estavam amarrados com tiras de náilon reforçado e suas tentativas de fuga se mostravam inúteis diante da força dominante do meu lobo.
Logo, o pânico a dominou por completo, levando-a a alternar entre ameaças e súplicas emocionais desesperadas, na esperança de manipular qualquer resquício de sentimento que eu ainda pudesse nutrir pelo nosso passado.
— Connor, não chegue mais perto, por favor! — Implorou, com a voz trêmula de terror. — O que está planejando fazer comigo? Seus olhos esmeralda se moveram freneticamente pelo armazém abandonado, procurando alguma rota de fuga, mas não havia nenhuma.
Assim que percebeu a própria agressividade, ela suavizou o tom com rapidez e passou a usar minhas memórias e lealdade a seu favor, exatamente como sempre fazia, dominada por sua natureza manipuladora.
— Connor, por