— Durante as próximas quarenta e oito horas, ela continuará presa enquanto tento reunir provas suficientes contra ela. — Confessei, tentando manter a voz firme. — Mas, sem provas dos crimes dela, eu não vou conseguir...
O rosto de Evelyn se contorceu em fúria e, com uma força surpreendente para alguém tão frágil, ela agarrou a cesta de carne de cervo e a arremessou contra mim.
— Quarenta e oito horas? — Gritou, com a voz rompendo de raiva. — Depois do que ela fez com a minha neta? Comigo? Com a Olivia?
Os pedaços de carne crua me atingiram no peito e no rosto, mas continuei ajoelhado, aceitando sua fúria como a penitência que eu merecia.
— Você ainda está protegendo ela! — Acusou Evelyn, com lágrimas escorrendo pelas rugas do rosto. — Mesmo agora, sabendo quem ela é, você ainda não consegue puni-la de verdade!
Evitei me defender, consciente de que nenhuma palavra bastaria para justificar minhas atitudes, e ainda podia ouvir James em minha cabeça, afirmando que somente a vingança e a ju