— Lily… — Sussurrou, estendendo as mãos trêmulas em direção ao pingente, e, na ânsia de recuperar as cinzas da nossa filha, se lançou para frente rápido demais… Contudo, seu corpo enfraquecido a traiu, de modo que começou a despencar da cama.

Agindo por instinto, a segurei antes que atingisse o chão e, ao sentir seu corpo pequeno em meus braços, percebi o quanto estava frágil, embora permanecesse quente contra o meu peito, mesmo com o frio em seus olhos.

Ela resistiu ao meu abraço, pressionando o peito contra mim em tentativas inúteis de afastar-se, ao mesmo tempo em que dizia com firmeza:

— Me solta! — Sibilou, com os olhos esmeralda faiscando de desafio.

Apertei ainda mais o abraço, recusando-me a soltá-la e, em seguida, girei o corpo levemente, de forma a colocar Lucas Blackwood atrás de mim.

— Não quer mais o pingente? — Murmurei, deixando meu hálito quente roçar seu ouvido, e, nesse instante, ela parou de resistir, erguendo o olhar e encarando-me com uma raiva sem disfarces, de mo