Capítulo 45

MADISSON

Um cemitério.

De todos os lugares possíveis, Kael Thorne me trouxe para um maldito cemitério.

Cruzei os braços, tentando ignorar o vento gelado que passava entre as árvores tortas, levantando pequenos redemoinhos de folhas secas. As lápides, alinhadas em filas quase perfeitas, cintilavam sob a luz pálida dos postes antigos. O relógio no meu pulso marcava pouco depois das sete, mas a escuridão fazia parecer muito mais tarde.

Eu deveria estar em casa. Qualquer garota normal estaria em casa, cortando bolo de aniversário com a família, sorrindo para fotos que seriam esquecidas depois. Mas não. Eu estava ali, com Kael, entre cruzes de pedra e anjos de mármore que pareciam me vigiar.

E, o pior, é que eu não queria ir embora.

Meus pés ainda doíam da corrida pelo galpão, meu corpo ainda vibrava da adrenalina de tê-lo tão perto, de sentir o calor dele me esmagando contra a parede. Cada vez que eu lembrava da respiração dele, grave e quente, o estômago se contraía como se tivesse engol
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