ENTRE A ESPERANÇA E O PERIGO - PARTE 2.
— E o senhor e Ali, como se conheceram. Padiah me disse que ela morou um tempo na caverna, mas depois partiu.
— Ela pediu água e comida, na casa dos meus pais. Hoje, acredito que foi de propósito, quero dizer, que ela já sabia que os antigos reis residiam lá. Parou para verificar se estava tudo bem.
— Quando a viu se apaixonou — perguntou Alair sorrindo.
— Como não se apaixonar, por aquela mulher. Tudo bem que ela é bem mais velha do eu.
Alair sorriu.
— Imagino. Não tenho nem coragem de perguntar a idade de meus pais.
— Então, você sabe, que eles são, da atualidade, os mais antigos guardiões.
— Sei, mas nunca questionei a idade deles.
— Padiah e Magdali fizeram um bom trabalho. Acho que quando Sarati o reconhecer como guardião e parceiro, a deixarei em boas mãos. Na festa de Laidê, lembro de vê-lo, a olhando de longe. Senti sua angústia, mas infelizmente, eu já tinha tomado minha errada decisão, e atrasei o encontro de vocês.
— Não sei se foi um atraso. Preocupo, com o que aquele sold