A mãe de Bruno agarrou diretamente a roupa de Eduarda, pressionando sua cabeça contra a água da fonte.
A correnteza, não muito forte, entrou nas vias respiratórias, mas ainda assim causava um desconforto intenso.
Eduarda engasgou várias vezes com a água, e a cada tosse, mais água se infiltrava em seus pulmões.
Depois de algum tempo, a mãe de Bruno a puxou pelo colarinho, erguendo-a de volta.
— E então? Sentiu a desesperança de quase sufocar, como a Camila? Sabia que, com um esforço mínimo, poderia viver, mas ainda assim se sentia completamente impotente?
A mãe de Bruno a lançou no chão com desprezo, limpando as mãos, que não estavam nem sujas.
— Bruno, Luís, qual de vocês acha que perseguir uma mulher é uma maneira de fazer outra ver a realidade, de fazê-la enxergar seu verdadeiro eu? Que burrice! Não é à toa que a Camila escolheu aquele Diogo de Cidade J em vez de vocês.
Dessa vez, a mãe de Bruno não tinha intenção de defender seu filho.
A mãe de Luís também concordou com a opinião