A voz impiedosa do fiscal da prefeitura perfurou o coração de Eduarda como uma lâmina afiada.
Ela bateu o pé com raiva e respondeu, irritada:
— Está bem, eu vou!
Eduarda acabara de fazer uma ligação, chamando um caminhão de mudanças para retirar suas coisas.
Não sabia para onde ir, e o motorista já demonstrava impaciência, perguntando repetidamente para onde ela pretendia ir.
Depois de um longo tempo, ela finalmente conseguiu dar uma resposta, embora de forma hesitante.
— Para a Comunidade L.
Tudo o que ela poderia fazer era tentar negociar com o antigo proprietário para renovar o aluguel.
Felizmente, o imóvel ainda não havia sido alugado para outra pessoa, já que apenas alguns dias haviam se passado.
Quando Eduarda chegou à Comunidade L, o que ela viu à sua frente foi um grupo de pessoas esperando na porta do condomínio.
Embora os membros da família Lima estivessem vestidos de forma simples, estavam pelo menos limpos e arrumados.
No entanto, o desprezo de Eduarda era evidente, e ela