No entanto, mesmo assim, Eduarda ainda queria tentar uma última vez.
Com o celular nas mãos, ela ligou para a mãe de Luís, chorando e implorando por ajuda:
— Tia, o Luís está me maltratando...
Ela pausou no meio da frase, deixando espaço suficiente para a imaginação correr solta.
Ao ouvir a voz rouca e cheia de mágoa de Eduarda, a mãe de Luís se enfureceu instantaneamente.
— Eduarda, aguente um pouco! Estou indo aí agora, esse rapaz vai se arrepender de não lhe dar a devida atenção! Eu não tenho um filho sem juízo como esse!
A mãe de Luís desligou rapidamente e correu até lá com a maior urgência.
Luís, com os olhos fixos em Eduarda, estava com uma expressão furiosa, mais sombria do que nunca.
— O que você acha que é? Ainda ousa me difamar!
Ele já não conseguia mais manter a compostura. Com os dedos firmemente apertando o queixo de Eduarda, sua força foi tamanha que a pele de seu rosto ficou marcada, ficando roxa.
No entanto, Eduarda não soltou o celular, mantendo-o