Mundo de ficçãoIniciar sessãoMatteo:
A penumbra dança pelas paredes do quarto, sombras se estendendo como dedos longos que nunca me soltam.
Estou deitado, as costas nuas contra os lençóis, e sinto os dedos de Giu deslizarem sobre minha pele, desenhando cada tatuagem e cicatriz como se pudesse entender a história que elas contam.Mas histórias como a minha não são feitas para serem lidas.
Elas são gravadas a ferro e sangue.— Essa... — ela murmura, o toque delicado sob a clavícula, onde uma cicatriz fina corta minha pele. — Como aconteceu?
Deixo o ar escapar pelos dentes. É engraçado como uma simples pergunta pode me puxar de volta para o abismo.
— Briga de rua. Dezesseis anos.Ela não diz nada, mas conheço aquele olhar. Giu é um livro aberto, enquanto eu... sou feito de páginas rasgadas.
Seus olhos me ped






