54. A ESTRANHEZA DO PERFUME
Suas palavras me fizeram olhá-lo intrigado. O perfume? Clío havia mudado depois de se aproximar de mim.
—Wow, agora entendo sua atitude —digo, compreendendo sua mudança—. Desde que passou ao meu lado quando fui buscá-la e sentiu meu aroma, ela mudou. Ficou fria e distante.
—Sério? Que estranho —ele fica pensativo enquanto chegamos ao estúdio—. Mas agora vamos.
Eu o detenho e peço que ele não conte nada para sua esposa. Sei que ele não pode esconder nada dela, mas na minha vida íntima não quero que ele diga nada. Fico feliz em ouvir que ele não o fará.
—Eu te prometo. Estou tão feliz por você, Leo —assegurou enquanto avançamos em direção ao estúdio—. Eu me sentia tão culpado por ter me deixado convencer pela Cintia.
—Você era apenas um garoto, David, ela te enganou —eu o lembro, querendo tirar essa culpa que ele carrega—. Você não tinha ideia do que ela pretendia.
—Não importa, eu deveria pelo menos ter te contado. Você é meu único irmão. Somos você e eu desde que nossos pa