Nicole está deitada na cama, os olhos fixos no teto, incapaz de encontrar descanso. A escuridão do quarto parece intensificar o caos em sua mente, onde as palavras de Donatella ecoam repetidamente, como um zumbido persistente que não a deixa em paz. Ao seu lado, Thiago dorme profundamente, seu pequeno corpo enrolado nos lençóis, abraçando com força seu bichinho de pelúcia. Sua respiração é suave e constante, alheia à tempestade interior da mãe.
Nicole observa o filho. Acaricia suavemente seus cabelos loiros, tentando se acalmar, mas o peso de tudo o que aconteceu a mantém em alerta. A ameaça de Donatella, a tensão com Alessandro, tudo se entrelaça em um nó apertado que lhe sufoca o peito.
Respirando fundo, busca um alívio que não vem. A ideia de ir embora de Milão começa a rondar sua mente, como uma solução desesperada. Mas sabe que fugir não é uma opção real. Os Bianchi a encontrariam, não importa onde estivesse. Não há lugar onde realmente pudesse se esconder deles.
Então, sua mente