ELA
— Agora, minha desaforada e mal criada Luna, o que devo fazer com você?
A sua voz estava diferente, os pelos da minha nuca arrepiaram-se, até a minha Loba arregalou os olhos em atenção no meu interior.
— E-eu tenho que ir para casa e-
Tentei sair da sala às pressas, mas quando ia pegar a maçaneta, Derik me segurou pelo pescoço, sem apertar, mas firme. Ele trancou a porta e atirou a chave do outro lado do cômodo sem se preocupar com onde ela cairia. Ele ergueu a minha cabeça para o encarar. Os seus olhos estavam negros com um fino círculo azul em torno da íris.
— Você se comportou muito, muito mal, minha fêmea!
A suas garras estavam expostas e alguns pelos negros cobriam as suas mãos.
— Eu? Não, Derik, eu s&oacut