Antes do sol nascer, levei Nadja para os meus aposentos. Ela estava fisicamente bem, sua cicatrização normalizada, não havia razão para mantê-la na cabana do velho. Aquele lugar era barulhento demais, com ele falando sem parar, entrando sem bater e simplesmente existindo.
A Pequena Luna enroscou-se em um dos travesseiros e a cobri com a pele do urso que a fera caçou para ela, que finalmente estava pronta. Uma imagem que sonhei por tantos anos e pensei que nunca veria.
Nadja combinava com o meu quarto, na minha cama, onde era o seu lugar.
A força interior da minha companheira era inegável, sua loba, altiva, tinha total controle sobre a transformação, o que me faz pensar que passou anos aprisionada no corpo humano. Nadja estava madura, a minha fera atestou o fato, o seu corpo era típico do povo das dunas, adaptado para a velocidade e sobrevivê