Marina assentiu para Mário e esperou que ele fosse embora. Mas ele não o fez.
— Ah, agora? — Marina perguntou.
Mário assentiu.
Marina se levantou. Mário pegou a mão de Marina e os dois passaram ao redor de toda a mesa, em busca de um lugar tranquilo.
Ela se perguntava o que ele poderia querer discutir, temendo que fosse algo relacionado aos sentimentos confusos que ela vinha experimentando ultimamente. Quando finalmente encontraram um lugar tranquilo para conversar, Marina lutou para manter a compostura, mesmo que seu coração martelasse dentro do peito. Ela odiava essa sensação de ser colocada contra a parede com a bendita frase "precisamos conversar".
— Então? — Marina perguntou, tentando parecer sutil.
— Eu tô um pouco confuso....eu fiz algo pra você?
Marina piscou.
— O que? — Ela então entendeu, Mário estava questionando pelo repentino desejo dela de afastar ele. — Ah. Eu sei que a gente se conhece a menos de uma semana...
— Nos conhecemos há seis dias, mas nos vimos todos os dias