Afonso franziu levemente as sobrancelhas, sentindo uma estranha sensação passar pelo fundo de seu coração.
Ele levou a mão à testa, massageando o centro das sobrancelhas, forçando-se a reprimir aquela sensação inexplicável de desconforto, e disse:
— O conselho não pode se atrasar.
Catarina sentou-se na cama, ainda enrolada no lençol, traçando círculos nas costas dele com a ponta dos dedos:
— Então... volte cedo esta noite?
O rosto dela, voltado para cima, ainda exibia o rubor de satisfação, mas um leve brilho de cálculo passou por seu olhar.
Assim que Afonso saiu, Catarina pegou imediatamente o celular e avisou à mãe, Helena, que tudo havia corrido conforme o planejado.
— Eu sempre disse, Afonso nunca conseguiria te esquecer. — A voz de Helena transbordava alegria contida. — Já está tudo certo no hospital, o médico que te atendeu vai admitir que foi um erro de diagnóstico. Assim que você engravidar do filho dele, quero ver com o que Naiara vai competir com você.
...
Afonso chegou à emp