Ao chegar, Anne praticamente pulou do carro, ainda em movimento, e correu em direção ao hospital.
— Ei, você não pagou! — O motorista desceu atrás dela e a segurou pelo braço. — Senhorita. Você se esqueceu de pagar. —
Saindo do completo transe, Anne se recuperou e percebeu que havia deixado o telefone e a bolsa no escritório.
— Não vai me dizer que você achou que a corrida seria de graça. Você está louca? — O motorista questionou, enquanto estudava a expressão atordoada em seu rosto.
— Sinto muito. Esqueci a bolsa no escritório. —
— O quê? Você só pode estar brincando? Não me venha com essa. Nem que eu tenha que esperar o dia todo, eu só te solto quando alguém aparecer aqui para me pagar. Onde já se viu uma palhaçada dessas! — O motorista se recusava a deixá-la ir.
— Eu... eu não tenho ninguém para vir aqui. Todos que eu amo estão mortos... — Ela murmurou com lágrimas nos olhos. — Se o senhor me deixar seu endereço, eu juro que te pagarei, ainda hoje. —
— Você é completamente lo