Anne estava no sexto andar, então, não estava em casa.
— Você está em casa? Estou chegando, espera um minuto, saí para dar uma volta no condomínio! — A jovem desligou o telefone.
Depois de se despedir das crianças, Anne foi ver o pai. Quando a porta se fechou, Charlie segurou um copo de água na mão, suspirou como um adulto e tomou um gole d’água em silêncio.
Anne descia a escada com calma, enquanto Nigel estava parado no meio do caminho. Os dois se olharam por um tempo, antes dele perguntar, surpreso:
— Você não tia saído para dar uma volta? Por que você veio lá de cima? —
Anne nunca teria dito isso se soubesse que seu pai a esperava na escada! Ela ajustou seus pensamentos e disse:
— No começo, sim, mas depois encontrei uma criança e tive que devolvê-la para casa, no sexto andar. Recebi sua ligação depois disso. —
Nigel não teve nenhuma suspeita e a palavra 'criança' tocou seu coração. Pensou na criança perdida de Anne e no corpo ferido.
— Por que você está aqui a esta